Ergo os olhos,
as mãos,
o corpo submerge
intacto,
lânguido
fatal
em
ascenção e queda.
Um deslizar suave
em movimentos
insinuantes.
Debato-me
na fluidez
da tua alma,
firme,
o teu corpo
em mim.
Amas-me no silêncio da maré que se altera.
É lua cheia.
Abraças-me com o olhar.
Tranquilo,
inequívoco,
apaixonado.
Profundo como o mar.
Artista desconhecido
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